"Eu não trabalho com rumores. Essa questão não se coloca", disse Miguel Macedo aos jornalistas no final do briefing sobre os incêndios na Autoridade Nacional de Protecção Civil.
O combate ao incêndio, que alastrou até São Brás de Alportel e consumiu dezenas de hectares, foi muito criticado na altura, tendo a Autoridade Nacional de Protecção Civil, reconhecido que houve "debilidade na coordenação ou no comando".
Aos jornalistas, o ministro disse ainda que "a estrutura nacional da Protecção Civil, o ministro da Administração Interna, o secretário de Estado e as corporações de bombeiros estão exclusivamente empenhados num trabalho muito difícil, em condições muito adversas, num ano de condições meteorológicas e climatéricas extremas a estas situações".
"Tudo o mais é supérfluo. É preciso é acorrer a estas situações e salvaguardar pessoas e bens", acrescentou.
No dia em que a Assembleia da República discute vários requerimentos que pedem a sua presença no Parlamento para esclarecer questões relacionadas com os incêndios no Algarve, Miguel Macedo disse preferir ir quando estiverem prontos todos os relatórios.
Lembrando que pediu, até final de Setembro, um relatório complementar em relação a alguns aspectos do incêndio de Tavira, Miguel Macedo disse que vai à "AR quando a AR quiser", mas considerou ser "mais útil que essa discussão se faça com todos os elementos em cima da mesa".
O governante lembrou ainda que o fogo no Algarve foi "manifestamente complexo, quer em termos das condições climatéricas, do perímetro do incêndio - 74 ou 75 quilómetros de perímetro de incêndio - do conjunto vastíssimo de meios envolvidos. Tudo isso foi muito complexo".
Por: Correio da Manhã
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