quinta-feira, 31 de março de 2011

Portugal - Bombeiros do Entroncamento testam plano de emergência na zona industrial

No sábado, 26 de Março, os Bombeiros do Entroncamento simularam na zona industrial do concelho um incêndio e resgate de vítimas. Uma forma de “testar o plano de emergência da empresa envolvida no simulacro e a operacionalidade entre os bombeiros, forças de segurança e protecção civil”, esclareceu o comandante dos bombeiros, João Pombo.
“Fazemos todos os meses um exercício e procuramos fazer uma simulação deste género de três em três meses”, explicou o responsável. Um exercício que traz vantagens não só para os operacionais mas também para as empresas que disponibilizam os seus espaços, uma vez que se ficam a conhecer caminhos e meios disponíveis, referiu.

Portugal - Incêndios: menos meios de combate em 2011 - resposta do Governo


Governo justifica redução de meios de combate com a «necesssidade de contenção» e tentará compensar aumentando a qualidade do combate.

O secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, afirmou que este ano o dispositivo de combate a incêndios vai ser «diferente» e terá um «custo inferior» pela «necessidade de contenção da despesa pública».
O anúncio dos meios de combate aos fogos no período mais crítico terá lugar «nos próximos dias».
Vasco Franco adiantou que se tentará «compensar qualitativamente uma redução quantitativa» dos meios aéreos. Quanto aos meios terrestres, serão distribuídos tendo em conta o «histórico» de ocorrências nos distritos do país e «as maiores áreas de risco».
O secretário de Estado garantiu que «os meios não serão tão diminutos quanto se tem dito». Disse espera que se consiga garantir «um dispositivo suficientemente capaz» para a época crítica de incêndios, que será entre 1 de Julho e 30 de Setembro.

Portugal - Bombeiros profissionais contestam cortes em meios aéreos


A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais contestou hoje os cortes orçamentais em meios aéreos de combate a incêndios, um auxílio "primordial" face à escassez de meios humanos.
Em declarações à Lusa,o presidente da associação, Fernando Curto, referiu que esse vai ser um dos principais assuntos do Conselho Geral da associação que se realiza hoje.
"Os meios aéreos são um auxílio primordial. No ano passado tivemos incêndios que duraram sete e oito dias e que sem meios aéreos podiam ter durado um mês", ilustrou.
Fernando Curto frisou ainda a "falta de investimento nos meios humanos, com cada vez menos voluntários e com as autarquias sem dinheiro para meter bombeiros profissionais".
O secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, afirmou na quarta-feira que o dispositivo de combate a incêndios será menor do que no ano passado e que no que toca aos meios aéreos se tentará compensar menos quantidade com qualidade. Quanto aos meios terrestres, serão adjudicados conforme as áreas de maior risco.
Fernando Curto afirmou que "esticar o pouco que já existe é difícil", acrescentando que os bombeiros profissionais estão "perplexos" com o que afirmam ser um financiamento "desadequado" a um sector que consideram essencial.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Portugal - Falta de verba trava reforço de combate a fogos

A falta de verbas da Autoridade Nacional de Protecção Civil ditou a suspensão da criação de mais 60 grupos de prontidão, integrados nas Equipas de Intervenção Permanente, foi suspensa, anunciou hoje o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses.


Duarte Caldeira falava aos deputados durante uma audição realizada  na comissão parlamentar de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas. À saída da reunião, aquele responsável declarou que no final de 2010 estavam criadas 120 equipas de prontidão de combate aos fogos. O presidente da LBP disse ainda que havia um plano que estabelecia, até final de 2011, que o número de equipas do género chegasse às 180. 
A constituição destas equipas foi suspensa devido à falta de verba  da Autoridade Nacional de Protecção Civil, acrescentou Duarte Caldeira, salientando o papel fundamental destes grupos nos serviços de socorro. O responsável da LBP reforçou ainda que “e o adiamento da sua constituição adia a resolução de um problema que está identificado e que é de reforçar  o voluntariado com equipas em permanência".
As Equipas de Intervenção Permanente das associações  humanitárias de bombeiros resultam da congregação de esforços entre a Autoridade  Nacional de Protecção Civil, as câmaras municipais e as associações humanitárias  de bombeiros.
Cada equipa é composta por cinco bombeiros, totalizando actualmente  600 elementos, e tem como principal missão o combate a incêndios, como os  florestais, e o socorro às populações em casos de acidentes e catástrofes. 

Portugal - Incêndios: Corte nas verbas deixará a floresta entregue à sua sorte

A Associação Nacional de Municípios Portugueses avisa que a redução das verbas para o combate aos incêndios, «põe em perigo» a vida das populações e da floresta.


O responsável pela área da protecção civil na associação de municípios, disse à TSF, recear que os cortes cheguem aos 50% nos meios aéreos de combate aos incêndios e aos 30% nos meios terrestres.
Perante estes dados, Jaime Soares da Associação Nacional de Municípios Portugueses avisa que a situação no Verão poderá ser dramática. Por isso, entende que «o país precisa de estar equipado para fazer face a situações que são sempre muito graves atendendo à geografia dos terrenos» e às alterações atmosféricas e meteorológicas.
«O Governo não pode mais uma vez, como é seu hábito, tentar atirar para cima dos municípios. O Governo é o principal responsável pela floresta e pela protecção civil mas alija responsabilidades, numa tentativa de quem está no terreno é que terá de responder, que são os municípios», sublinhou.
A TSF procurou uma reacção do Ministério da Admnistração Interna que não quis comentar as denúncias e as acusações da Associação Nacional de Municípios Portugueses.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Portugal - Incêndios: Proprietários devem limpar terrenos para enfrentar cortes no combate - Associação de técnicos

O Governo deve obrigar os proprietários a limpar os seus terrenos como forma de ultrapassar a redução dos meios de combate a incêndios, defendeu hoje o presidente da associação de técnicos de segurança e proteção civil (AsproCivil).

A limpeza e preparação do terreno é, para Ricardo Ribeiro, “determinante” para que os incêndios tenham “menor impacto”, pelo que se deve “começar já a pensar na prevenção, nomeadamente com a limpeza do combustível nas zonas verdes”.

Admitindo que a redução de gastos com o combate aos incêndios, anunciada no domingo pelo presidente da Protecção Civil, “já era esperada no contexto da atual crise”, Ricardo Ribeiro sublinhou que a prevenção é a única forma de ultrapassar a situação.

“Não envolve assim tantos custos e os municípios, as associações de agricultores e os próprios agricultores e proprietários deveriam desde já começar a fazer isso”, referiu, defendendo que “se fosse feito, não se gastaria depois tanto dinheiro” no combate a fogos.



O Presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil, Arnaldo Cruz, admitiu no domingo que serão feitos cortes no orçamento para meios de combate a fogos na ordem dos 20 por cento, sendo que os meios aéreos serão os que sofrem maior redução.

“Esta situação do corte - que não é positiva obviamente - pode ser grave ou suportável”, adiantou o presidente da AsproCivil.



“Os meios aéreos são sempre os mais caros para o Estado e o contribuinte português” e são “um meio importante de combate aos incêndios” pelo que pode, de facto, “pôr algumas condicionantes e limitações ao ataque direto ao incêndio” especialmente quando “houver vários incêndios grandes ao mesmo tempo”, reconheceu.

No entanto, insistiu, “a nossa grande preocupação enquanto técnicos de proteção civil é que o Governo atue imediatamente, obrigando câmaras, associações de agricultores e proprietários a fazer aquilo que a lei já obriga há vários anos - a limpeza e medidas de prevenção de incêndios -, mas que nunca é cumprido e que depois se traduz no agravar da dimensão e intensidade dos incêndios”.

Portugal - Bombeiros: Liga preocupada com diminuição de meios para incêndios de verão

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) está inquieta com a época de fogos deste ano defendendo existirem “razões para preocupação” com a redução de meios, devido à crise, para o combate aos incêndios florestais.
O vice-presidente da LBP, Rui Silva, manifestou as inquietações da organização nacional de bombeiros, face às perspetivas de, a um verão “muito quente”, corresponder um corte nos meios de combate aos fogos, ontem, em Viseu, durante a cerimónia de celebração do 125º aniversário do corpo de voluntários da cidade.
Presente na cerimónia, o general Arnaldo Cruz, presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil, admitiu que os cortes são um facto, na casa dos 20 por cento, com destaque nos meios aéreos usualmente disponibilizados.
Mas o general asseverou estarem reunidas as condições para erguer um dispositivo igualmente eficaz este ano

Angola - Bombeiros registam 12 mortos no fim-de-semana em todo país

O Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB) registou durante o fim-de-semana em várias províncias, 59 ocorrências que causaram 12 mortos e 16 feridos.          
 Em declarações hoje, segunda-feira, à Angop, o porta-voz do SNPCB, Faustino Sebastião fez saber que cinco pessoas morreram afogadas em praias, lagos e cacimbas nas províncias do Zaire, Bié, Benguela e Kwanza Norte, enquanto que uma outra perdeu a vida e outro ficou ferido, em Luanda, num incêndio em uma residência.        
 Outros cinco cidadãos morreram e 15 ficaram feridos na sequência de três acidentes de viação em Luanda e Huambo.         
 Os bombeiros registaram ainda 18 alagamentos em residências e escolas na província do Cunene, três invasões de abelhas no Bengo e Kwanza Sul, um derrame de combustível na Luanda Sul, bem como uma morte por enforcamento no Kwanza Norte.        
 Os incêndios foram 21, dos quais 17 em Luanda e os restantes em Malanje,, Kwanza Sul, Bengo, Lunda Sul, Kuando Kubango, Kwanza Norte, Namibe e Benguela, tendo afectado 21 residências, três viaturas, dois contentores com equipamentos diversos, algomerados de resíduos sólidos, um estabelecimento comercial e uma fábrica de gelo.         
 Negligência, fogo posto e curto circuito são apontadas como as principais causas dos sinistros.

domingo, 27 de março de 2011

Bombeiros receiam redução de meios de combate a incêndios

A Liga dos Bombeiros Portugueses considerou este domingo haver «razões para preocupação» com a época de fogos deste ano, devido à redução de meios de combate aos incêndios, resultante da crise.

Segundo o vice-presidente da LBP, Rui Silva, que discursou na cerimónia de celebração do 125. º aniversário do corpo de voluntários de Viseu, espera-se um Verão «muito quente» e por isso o corte nos meios de combate às chamas é preocupante.

O presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil, o general Arnaldo Cruz, apontou que os cortes situam-se nos 20 por cento, e incide sobretudo nos meios aéreos. No entanto, considerou existirem condições eficazes de combate aos fogos este ano.

«Estamos a equacionar um dispositivo igualmente capaz mas eventualmente mais flexível. Quando não houver meios aéreos em sítios onde estariam previstos, encontraremos forma de aí colocar equipas terrestres de resposta imediata», afiançou.

Exercício “Intempéries 2011” testou proteção civil de Portimão


O exercício “Intempéries 2011”, que teve lugar na semana passada, permitiu testar o Plano de Municipal de Emergência de Proteção Civil e treinar a coordenação entre os diferentes agentes municipais perante o cenário de uma tempestade de grande impacto, com danos de natureza humana e material.
Este exercício envolveu 158 pessoas e 65 veículos que ao longo do dia deram resposta às várias ocorrências que integravam o cenário fictício traçado.
Este exercício, organizado pelo Serviço Municipal de Proteção Civil de Portimão, envolveu os diferentes agentes que integram a comissão, nomeadamente, GNR, PSP, bombeiros, INEM, autoridade marítima, exército, Polícia Judiciária, juntas de freguesia, centro de saúde do Barlavento, Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, serviços da câmara de Portimão, EDP, EMARP, o Gabinete Médico Legal de Portimão, Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, Águas do Algarve, Medigás-Gás Natural, REFER, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Associação de Regantes e Beneficiários de Alvor e os Marafados, um clube de rádio amador local.
O exercício contou também com a participação de algumas escolas do município que tiveram oportunidade de testar os respetivos procedimentos de evacuação, tendo estado envolvidos cerca de 2.566 alunos, 256 professores e 128 funcionários.

sábado, 26 de março de 2011

Brasil - Defesa Civil avalia estragos causados por queda de granizo em Alegrete

A chuva voltou a Metade Sul, região castigada pela estiagem. Em Alegrete, a precipitação veio acompanhada de queda de granizo. As pedras caíram dos céus na noite de sexta-feira. O fenômeno foi registrado no interior do município, na localidade do Passo Novo. A Defesa Civil faz o levantamento dos estragos.

Na zona urbana da cidade a precipitação retornou por volta das 7h de sábado. Foram 40mm segundo a Corpo de Bombeiros. A chuva provocou alagamentos em ruas e a queda de pelo menos sete árvores. São Francisco de Assis, onde choveu 22mm na sexta, ficou sem energia elétrica no final da noite. A previsão da AES Sul, distribuidora que atende o município, indicava a normalização do serviço na tarde deste sábado.

A partir da noite de sexta, as precipitações também chegaram a Pedras Altas e Herval, locais onde choveu cerca de 60mm, conforme a Brigada Militar. Em Aceguá foram 15mm, enquanto em Bagé choveu 17mm, a partir dos registros da Estação de Tratamento de Água (ETA) da cidade. O volume não ajudou a recuperar os reservatórios do município, sob regime de racionamento desde janeiro. A Barragem Sanga Rasa, principal reservatório local, está oito metros abaixo do nível normal.

No sul do Estado, choveu 10mm em Mostardas. Rio Grande teve fortes precipitações na noite de sexta. Em Pinheiro Machado choveu 10mm na sexta e voltou a chover no sábado, assim como em Pelotas. O Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas (CPPMet) da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) registrou 40,3mm na sexta, com ventos 60 km/h, às 20h. Pela manhã as pancadas retornaram. O Corpo de Bombeiros não havia registrado problemas.

Visitem e explorem! Interessante.

http://earthquake.usgs.gov/earthquakes/eqinthenews/

8.ª Conferência Internacional de Sistemas de Informação para Gestão e Resposta a Crises

A 8.ª Conferência Internacional sobre Sistemas de Informação para Resposta a Crises e Gestão - ISCRAM 2011 - será realizada em Lisboa, Portugal, 08-11 maio de 2011.
Organizadores ISCRAM2011 convidam todos os pesquisadores e praticantes, de sistemas de informação para as áreas de gestão de crises, para se envolver neste evento e contribuir para torná-lo inesquecível. A conferência será uma oportunidade única para troca de informações e conhecimento, constituindo um fórum de discussão de resultados de novas pesquisas e melhores práticas com vários profissionais de ponta.
Além disso, a situação privilegiada de Lisboa, perto do estuário do rio Tejo, as atracções culturais e desportivas vão complementar o programa científico, assegurando que a participação na ISCRAM 2011 será gratificante e inesquecível.
Lisboa e LNEC ansiosos para recebê-lo!

Um site interessante

http://www.pdc.org/atlas/


É um site com o Atlas que nos apresenta todo o tipo de desastres naturais ocorridos e as vulnerabilidades do nosso planeta.

Portugal - Sismo de pequena intensidade no Algarve


O epicentro localizou-se a cerca de 12 quilómetros a Norte – Nordeste de Silves.
Os dados oficiais indicam que o sismo foi registado no Algarve hoje, pelas 7h36, atingiu o grau quatro de magnitude na escala de Richter. O epicentro localizou-se a cerca de 12 quilómetros a Norte – Nordeste de Silves.
As autoridades dizem não ter informações de danos pessoais ou materiais resultantes deste fenómeno natural que acabou por ser sentido com maior intensidade em Monchique, Silves, Albufeira e Lagoa.
O Instituto de Meotologia refere ainda que outras localidades algarvias e alentejanos reportaram ter sentido o sismo ainda que com menor intensidade.

Angola - Visita do vice-primeiro-ministro da China constitui destaque

A visita de trabalho que o vice primeiro-ministro da China, Wang Oishan, efectuou a Angola, destinada ao reforço da cooperação bilateral em vários domínios, destacou-se dos factos políticos da semana que hoje, sábado, termina.
 Durante a sua estadia no país, Wang Oishan foi recebido em audiência pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, com quem analisou aspectos ligados ao reforço das relações de cooperação entre os dois países.
 Ainda durante a missão, Wang Oishan testemunhou, na companhia do vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos, a assinatura de cinco novos instrumentos jurídicos que vão sustentar o incremento da cooperação bilateral, sobretudo nas áreas económica, técnica, financeira e construção de infra-estruturas. 
 Na ocasião, o vice-primeiro ministro da República da China, Wang Oishan, afirmou que a confiança política entre o seu país e Angola é cada vez mais forte.
 Para Wang Oishan, que falava na abertura das conversações oficiais entre delegações dos dois países, disse que a China e Angola possuem uma amizade tradicional e muito profunda, que se tem solidificado muito nos últimos anos, como prova o intercâmbio ao nível mais alto entre dirigentes dos dois países.
 Referiu que a cooperação bilateral entre os dois estados desenvolveu-se rapidamente, quer nas áreas económicas, comercial, finanças, quer na cultura, educação, entre outras.
 Wang Oishan disse que a parte angolana defende firmemente a política de uma só China e fornecesse preciosos apoios ao seu país em questões que envolvem interesses fulcrais e importantes.
 Por este motivo, o governante chinês manifestou o seu apreço e agradecimento às autoridades angolanas.
 Já o vice-presidente angolano, Fernando da Piedade Dias dos Santos, disse que o país considera importante que a parceria estratégica com a República da China evolua no sentido de aperfeiçoar os mecanismos de cooperação.
 Fernando da Piedade Dias dos Santos realçou a importância da aprovação de um programa de cooperação plurianual com base nas prioridades de desenvolvimento de ambos os governos.
 Referiu que no quadro do diálogo permanente, as conversações permitem aos dois Estados avaliar o nível de implementação dos projectos e programas, no quadro institucional, à qualidade dos serviços, o cumprimento das obrigações, as vantagens recíprocas, assim como as linhas programáticas para que sejam alcançados outros patamares.
 O vice-presidente mostrou-se ainda convicto de que os dois países devem continuar a promover as trocas comerciais, imprimindo uma dinâmica virada para o aumento das exportações e a criação de bases logísticas que sirvam a região austral e central de África.
 Destacou-se também dos factos políticos, a visita de trabalho de dois dias que o vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos, efectou a província da Lunda-Sul, tendo deixando claro que existem boas perspectivas para o futuro da população da província.
 “A província viveu inúmeras dificuldades, principalmente devido a problemas com as vias de comunicação, mas (…) no cômputo geral há progressos visíveis, com a melhoria das estradas”, declarou.
 Disse que durante a visita foram feitas algumas correcções e que deixa a província convicta que o trabalho que está a ser desenvolvido é positivo e com boas perspectivas para o futuro.
 O vice-presidente reconhece existirem ainda algumas dificuldades, principalmente no domínio das infra-estruturas, pelo que está já gizado um programa, que deverá ser implementado logo que terminem alguns estudos em curso.
 Em Saurimo, o vice-presidente inaugurou o sistema de abastecimento de água potável à cidade, que, numa primeira fase, ira beneficiar 140 mil pessoas, bem como inaugurou uma escola do ensino secundário.
 Pode igualmente constatar o grau de implementação de vários projectos sociais no município do Cacolo (cerca de 120 quilómetros de Saurimo), além de se ter reunido com membros da sociedade civil.
  Já no quadrante partidário, destaque para a inauguração da Sede Nacional da Organização da Mulher Angolana (OMA) pelo Presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos.
 José Eduardo dos Santos, acompanhado de sua esposa, Ana Paula dos Santos, e dirigentes do partido, cortou a fita e visitou alguns compartimentos do prédio de seis andares, reabilitado e ampliado.
 Logo depois, o presidente do partido maioritário em Angola assinou o livro de honra, onde felicitou a OMA pela inauguração da sua sede no mês de Março, dedicado à mulher.
 Nos últimos sete dias, o ministro da Defesa Nacional, Cândido Pereira Van-Dúnem, chefiou a comitiva angolana que se deslocou à Guiné Bissau, onde participou no acto de apresentação oficial da Missão Militar Angolana naquele país.
 O acto de lançamento oficial da referida missão ocorreu segunda-feira, em sessão orientada pelo Presidente da República, Malam Bacai Sanha, e assistida pelo primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, entre outras entidades políticas, militares e membros do corpo diplomático.
 Já ao nível da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa) Angola foi anfitriã do Exercício Felino 2010 das Forças Armadas da comunidade, encerrado neste sábado, na região de Cabo Ledo, província do Bengo, com a realização de demonstrações técnico-tácticas combinadas por parte dos efectivos participantes na manobra.
 O Exercício Felino 2010 insere-se na série de manobras militares conjuntas combinadas desenvolvidas no âmbito da cooperação técnico-militar entre países membros desta comunidade com finalidade de permitir a interoperabilidade das tropas da CPLP e treino para emprego das mesmas em operações de apoio a paz e assistência humanitária, sob a égide das Nações Unidas, na base do respeito mútuo e das legislações nacionais. 
 Setecentos e vinte efectivos das Forças Armadas da comunidade estiveram envolvidos nesta décima edição do Felino 2010 que teve o seu início no passado dia 19 do corrente.
 Não menos importante foi a realização nesta semana do Conselho Consultivo Alargado do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB), sob o lema "Protecção Civil e Bombeiros um dever de todos e para todos, rumo aos novos desafios".
 Na ocasião, o ministro do Interior, Sebastião Martins, considerou prioritário aprimorar-se as condições de segurança em matéria de prevenção e gestão de desastres, incêndios, afogamentos e outros acidentes naturais que eventualmente possam ocorrer no país.
 Segundo o ministro, o trabalho de prevenção afigura-se de capital importância para a diminuição de riscos de ocorrência de avultados prejuízos humanos e materiais.

Portugal - Bombeiros de Tomar querem dar resposta ao transporte de doentes no concelho


O vereador Luís Ferreira, com o pelouro da Protecção Civil e Bombeiros, chamou os jornalistas para um briefing, no qual foi dado a conhecer que os bombeiros municipais querem dar resposta às muitas solicitações da população tomarense: “Nos próximos três meses vamos tentar perceber quais as reais necessidades do nosso concelho em termos de transporte de doentes, vamos fazer um esforço maior na prestação deste tipo de serviço, o objectivo é que a população do nosso concelho possa solicitar este serviço de transporte de doentes, nós asseguramos o transporte a todas as solicitações, mesmo que tenhamos de recorrer à ajuda de outras corporações da região”.
O mesmo vereador referiu que “queremos que a nossa população sinta o devido acompanhamento por parte dos seus bombeiros, não temos para já uma percepção total da percentagem de serviços desta natureza que não têm passado pela nossa corporação, o não transporte de doentes é uma situação que me tem preocupado, e queremos perceber a quantidade de serviços que teremos que prestar para podermos ou não reforçar o número de homens e de ambulâncias. Queremos ir ao encontro das necessidades e não ultrapassar essas necessidades”. 

Portugal - Câmara de Monchique atribui voto de louvor ao comandante Vaz Pinto


A autarquia de Monchique aprovou recentemente por unanimidade um voto de louvor ao comandante Vaz Pinto, em reconhecimento pelo seu trabalho enquanto Comandante Operacional Distrital.
O voto de louvor, que foi proposto pelo presidente da câmara de Monchique, Rui André, tem em conta “o empenho, profissionalismo e competência que revelou no desempenho das suas funções de Comandante Operacional Distrital, sendo intransigente na defesa da segurança da região e no garante do mais correto funcionamento da estrutura de proteção civil distrital a seu cargo, mantendo sempre um trabalho de cooperação com os responsáveis da proteção civil a nível municipal”.
Recorde-se que o comandante Vaz Pinto foi recentemente nomeado para novo Comandante Operacional Nacional da Proteção Civil. “O seu trabalho de organização e, principalmente, o reconhecimento da própria capacidade de assumir missões desta magnitude, são valores que a câmara de Monchique não pode deixar de destacar e exaltar neste singular e merecido período da sua nomeação que certamente será mais um incentivo para continuar o bom trabalho que tem desenvolvido até aqui, desta feita ao serviço do país”, frisa a autarquia.

Angola - Executivo angolano implementa estratégias de protecção civil

 Executivo angolano tem vindo a implementar nos últimos anos, ao nível das acções de protecção civil, uma estratégia transversal, alicerçada nos pilares basilares da prevenção, informou hoje, sexta-feira, em Luanda, o vice-ministro do Interior para a Protecção Civil e Bombeiros, Eugénio Laborinho.
 
O vice-ministro, que falava no acto de encerramento do Conselho Consultivo Alargado do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB), frisou que os grandes acidentes constituem uma preocupação no país, não somente do ponto de vista de impactos ambientais, prejuízos materiais e saúde pública, mas também no plano económico e social.
 
Essa preocupação, disse o vice-ministro Eugénio Laborinho, tem exigido uma atenção reforçada do Executivo angolano e das instituições científicas e técnicas, por forma a desenvolver modelos que visam contribuir para mitigação de riscos em tempo útil e atingir a eficiência desejada nas respostas.
 
"Cada desastre um novo aprendizado. Para tal é imprescindível a oportunidade oferecida nestes encontros, de discutir assuntos e reflectir sobre a melhor forma de dar resposta", frisou.
 
Considerou a segurança uma preocupação cada vez mais central de toda a sociedade e que constitui a quarta prioridade dos líderes mundiais.
 
Para si, a crescente globalização, os desequilíbrios demográficos, fragilidades sociais e as alterações climáticas geram novos e complexos desafios.
 
Informou que o ano transacto o país foi assolado com enchentes nas províncias de Benguela, Cunene, Namibe, Kuando Kubango e Cabinda e, actualmente, assiste-se chuvas intensas em todo território nacional.
 
A abordagem deste conselho, decorrido no salão nobre do Ministério do Interior, centrou-se sob o lema: Protecção Civil e Bombeiros, um dever de todos e para todos, rumo aos novos desafios".
 
A reunião contou com a participação de distintos técnicos especializados pertencentes aos organismos e estruturas que integram o Sistema Nacional de Protecção Civil.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Portugal - Sistema de detecção de incêndios com ligação directa aos bombeiros


A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha assinou um protocolo com a empresa JE-Segurança que vai permitir implementar no concelho um sistema automático de detecção de incêndios com ligação directa ao quartel dos soldados da paz.
O protocolo foi estabelecido no âmbito de legislação recente que prevê a instalação destes sistemas nos espaços comuns de todos os edifícios e apresentado em conferência de imprensa a 16 de Março.
Estão sujeitos a este regime de segurança contra incêndios todos os edifícios, qualquer que seja a sua utilização. No caso de servirem para habitação, estão fora da legislação os espaços interiores. No caso de uma moradia, sem espaços comuns, também não se aplica a lei.
Segundo o comandante José António Silva, o Decreto-lei 220/2008 e a portaria 1532/2008 “aponta que todos os edifícios tenham que ser equipados com sistemas de detecção de incêndios com ligação aos bombeiros”.
Para o responsável faz todo o sentido que assim seja. “Cabe a nós a função de socorrer as pessoas e não fazia sentido que, em alguns casos, as estações de incêndio estejam ligadas a outras entidades”, adiantou.
Embora a lei seja de 2008, a fiscalização tem sido quase inexistente, até porque, segundo José António Silva, “ainda não há técnicos credenciados suficientes para o fazer”. Mas o comandante dos bombeiros acredita que em breve começarão a ser feitas vistorias.
O proprietário da empresa caldense, João Eugénio, referiu que na área da Grande Lisboa e no Porto já começaram a ser aplicadas coimas relacionadas com a nova lei. No resto do país a fiscalização deverá começar a ser feita entretanto, tendo em conta as últimas informações prestadas pela Autoridade Nacional de Protecção Civil. Caberá também às câmaras e à ASAE essa fiscalização, sendo que está prevista a credenciação de elementos dos bombeiros para essa acção.
Todos os edifícios que foram construídos ou sofreram obras de alteração desde a publicação da portaria, já tiveram que respeitar estas exigências.
João Eugénio explicou que os dois diplomas vieram sintetizar toda a legislação dispersa que existia em relação aos projectos de segurança contra incêndios. “A legislação diz que todos os espaços, onde se movimentam pessoas, devem estar ligados aos bombeiros e com protecção contra incêndios”, disse.
Os comerciais da JE-Segurança já estão a contactar os empresários, comerciantes e administrações dos condomínios, para que instalem este sistema nos edifícios. O folheto que entregam contém toda a informação sobre a legislação e os benefícios da adesão a esta campanha.
Em cada estabelecimento aderente será instalado um sistema automático de detecção de incêndios, que ficará ligado à central dos bombeiros caldenses.
O alerta torna-se mais célere e, em algumas situações, mais preciso, porque o sistema pode indicar qual a divisão onde está a acontecer um incêndio. “Quanto mais rapidamente chegarmos a um local, mais facilmente o debelamos”, sublinhou o comandante.
Bombeiros recebem verbas
O protocolo permite que os bombeiros também tenham proveitos financeiros porque a associação recebe uma verba por cada contrato. João Eugénio garante que, apesar disso, o preço a pagar é inferior ao que habitualmente é cobrado por outras empresas do sector. “Neste caso paga-se duas ou três vezes menos e os bombeiros recebem a sua quota-parte”, afirmou.
A quantia mensal pode ser 15, 30 ou 70 euros (de acordo com a dimensão e tipo de edifício), sendo que metade vai para os bombeiros.
Deste valor será também retirado uma percentagem para um fundo solidário, que no final do ano será entregue a uma instituição ou pessoa que necessite de ajuda.
“Todos nós beneficiaremos com a implementação desta lei”, considera José António Silva.
Nos casos de falsos alarmes consecutivos, os bombeiros também receberão uma verba, a partir do terceiro caso que aconteça em determinado edifício. O objectivo é fazer com que os responsáveis tenham atenção à manutenção do equipamento.
Os custos da instalação do sistema podem variar entre “as centenas e os milhares de euros”, informou João Eugénio.
O sistema já está ligado à consola da central do quartel, mas os bombeiros estão ainda à espera da ligação a uma linha dedicada para começarem a proporcionar este serviço.
José António Silva, que é também delegado municipal da Protecção Civil, não soube responder quando é que os edifícios públicos, nomeadamente os que são da responsabilidade da Câmara, irão instalar estes sistemas.

Vítimas mortais de incêndio poderiam ter sido salvas

Um sistema de alarme como este poderia ter salvo as vidas das três pessoas que morreram no incêndio num prédio da rua de Camões, a 7 de Fevereiro.
Questionado pela Gazeta das Caldas sobre essa hipótese, o comandante dos bombeiros voluntários adiantou mesmo que essas pessoas poderiam não ter morrido “se tivessem chamado os bombeiros assim que o incêndio começou”.
José António Silva calcula que só uma hora depois de o fogo ter começado é que os bombeiros foram avisados. “Quando os intervenientes no incêndio nos chamaram, já estava a tocar a sirene porque tínhamos sido avisados por um segurança do hospital Termal. A sirene só começa a tocar depois da primeira equipa de intervenção chegar ao local”, comentou.
O caso das mortes causadas pelo fumo do incêndio continua a ser investigado pela Polícia Judiciária.

Portugal - Plano para alocar meios ao Parque Nacional da Peneda-Gerês

O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) vai ser dotado de meios próprios em matéria de incêndios florestais.
A ideia de um plano operacional para o único Parque Nacional do país foi abordada numa reunião que, ontem, juntou em Braga, na sede do PNPG, representantes de várias entidades, incluindo o 2.º comandante da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), coronel José Codeço.

Vigilância e 1.º intervenção

O representante da ANPC avançou ao 'Correio do Minho' que existe um consenso no sentido do PNPG ser uma entidade autónoma em termos de meios de vigilância e primeira intervenção em incêndios florestais.
A ideia que ontem começou a ser debatida passa por alocar meios no Parque Nacional, que serão recursos do próprio PNPG e de outras entidades.
O próximo passo é identificar as entidades que podem afectar meios para integrar um dispositivo próprio do Parque Nacional, revelou o coronel José Codeço.

Em causa estão meios terrestres. De fora fica a alocação de qualquer meio aéreo ao PNPG, tal como chegou a ser recomendado, em Novembro do ano passado, pela Assembleia da República.
Esta recomendação da AR foi considerada 'irracional' do ponto de vista financeiro pelos secretários de Estado do Ambiente e d
a Protecção Civil, com o argumento da coordenação de meios e do facto do Parque Nacional dispor de meios aéreos alocados nos três distritos, que podem ainda ser reforçados por meios nacionais, sempre que necessário.

Área em três distritos

Importa lembrar que o Parque Nacional tem área dispersa por três distritos: Braga, Viana do Castelo e Vila Real.
Da reunião de ontem saiu também o consenso no sentido da coordenação operacional, sempre que o plano for activado, ficar a cargo do Comando Distrital de Braga de Operações de Socorro, independentemente do local da ocorrência, embora em articulação com os CDOS de Viana do Castelo e de Vila Real, antecipa o 2.º comandante da ANPC.

Nesta primeira reunião foram já identificadas duas áreas críticas do Parque Nacional: a Mata da Albergaria/Cabril e o Soajo.
Falta saber se o plano operacional irá contemplar a vertente da prevenção de incêndios florestais.
Apesar de várias tentativas, não foi possível contactar o director das Áreas Protegidas do Norte, onde se inclui o PNPG, até à hora de fecho desta edição.
Em Portugal, o Parque Natural da Serra da Estrela dispõe já de um plano operacional que é activado entre Novembro e Abril, embora com características diferentes.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Brasil - Defesa Civil tenta criar central de emergência

Contato direto via rádio com órgãos municipais que atuam em situações de alerta como chuvas facilitaria auxílio à população.


Uma Central de Emergência Integrada, com comunicação direta através de um rádio com vários órgãos municipais que tratam de situações de alerta extremo na cidade é um dos projetos que a Defesa Civil de Bauru está desenvolvendo neste ano. Outros pontos para aprimorar o trabalho do órgão também foram discutidos em uma reunião feita na tarde de ontem, no auditório do Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) de Bauru, com a ajuda da Defesa Civil de Campinas, uma das mais bem equipadas do Estado de São Paulo.

O encontro teve como objetivo exaltar o Dia do Meteorologista, comemorado na data de ontem. No entanto, a apresentação do diretor da Regional Campinas da Defesa Civil, Sidnei Furtado Fernandes, evidenciou a difícil situação da maioria desses órgãos: falta de estrutura e efetivo, além da falta de colaboração por parte da população. 

“Não adianta term o alerta e todo o suporte meteorológico, se não há estrutura e condições para trabalhar”, criticou Fernandes.

A Regional Campinas da Defesa Civil conta com um corpo efetivo de 70 funcionários e, atualmente, depois de muita luta, segundo seu diretor, o órgão municipal dispõe de viaturas de grande porte como caminhonetes, além de ter todo o aparato meteorológico diante de seus olhos - literalmente - em sistemas que ficam ligados 24 horas.

Infelizmente, a realidade de Bauru é outra. A Defesa Civil do município conta apenas com três funcionários diretos do órgão e outros 49 empregados em setores específicos da Prefeitura Municipal que ficam de sobreaviso em caso de emergência para auxiliar esses agentes.

Apenas duas viaturas picapes circulam pela cidade. Elas já possuem 20 anos de uso, e pelo menos uma delas deve ser trocada ainda neste ano, segundo o coordenador Álvaro de Brito. 

As instalações do órgão, apesar de precárias, serão reformadas nos próximos meses. “Atualmente nós contamos com dois computadores, um notebook e uma mini estação meteorológica, além do contato direto com o IPMet que nos transmite todas as informações necessárias”, destacou Brito.




Contato imediato


No entanto, o coordenador da Defesa Civil de Bauru revela a necessidade da criação de uma Central de Emergência Integrada para um contato mais rápido com órgãos emergenciais municipais. 

“O contato seria via rádio, instantâneo. É uma necessidade específica da Defesa Civil. Hoje nós comunicamos os órgãos que possuem equipamento para nos ajudar. Se isso já estivesse funcionando seria ótimo, mas eu precisaria ter gente trabalhando 24 horas”, explicou.

Outra necessidade da Defesa Civil de Bauru é o videomonitoramento em áreas que costumam ficar alagadas em ocorrências de chuva forte - como avenida Nações Unidas e a Alfredo Maia - ou que estejam em situação de risco. 

“Essa é uma medida que, além de contribuir para a segurança do município, contribui para que nós façamos um atendimento rápido e preciso no local”, acrescentou.

Por fim, Brito voltou a ressaltar que o primordial em muitas dessas situações é o trabalho da população na colaboração com a Defesa Civil. 

“Agora termina o período de chuvas e inicia-se a estiagem. Todos os anos a cena se repete: a população começa a atear fogo em mato, o que prejudica a natureza e a própria saúde das pessoas. O lixo jogado na rua contribui também para alagar a cidade na época das chuvas. Então, é preciso conscientização acima de tudo”.



____________________


IPMet e a previsão do tempo


Muitos questionam a eficácia dos modelos que baseiam os meteorologistas nas previsões de tempo. No entanto, Ana Maria Gomes Held, diretora do Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Bauru ressalta que esses modelos são eficazes.

Quando há uma grande concentração de chuva que segue em direção a Bauru e não se dispersa ou muda de direção, imediatamente o IPMet informa a Defesa Civil. Os modelos são eficazes, no entanto são previsões. 

“Quanto mais recente a previsão feita pelos modelos, mais certeza temos de como será a previsão do tempo. Quando é feita uma previsão para uma estação do ano, isso pode variar de acordo com os meses e nós monitoramos isso continuamente”, explica.

Alguns acreditam, por exemplo, que o verão foi o mais chuvoso dos últimos tempos. No entanto, Ana Maria explica que choveu acima da média especificamente no mês de fevereiro. “É esperado que chova no verão. Fevereiro, especificamente, foi um mês extremamente chuvoso”, disse. 

As chuvas, como já era previsto pelos meteorologistas, ficaram dentro da média, no entanto o mês de fevereiro foi o mais chuvoso deste verão.



____________________


Funções distintas


Ao contrário do que muitos imaginam, o trabalho da Defesa Civil não é o mesmo dos policiais militares do Corpo de Bombeiros. As tarefas da Defesa Civil são prevenção, preparação, resposta e reparação. O salvamento é trabalho do Corpo de Bombeiros.