Na madrugada de quarta-feira, o jovem, natural de Pinhal Novo, decidiu transpor uma travessia em pedras existente no Tâmega depois de uma "saída à noite" com um grupo de sete colegas.
Enquanto atravessava o rio, o militar desequilibrou-se e caiu à água.
Na quarta-feira, as buscas envolveram 67 homens e 13 viaturas, mas revelaram-se "sem sucesso".
As operações recomeçaram hoje, pelas 8h00, com uma equipa da protecção civil, do Núcleo de Protecção Ambiental (NPA) da GNR de Chaves e GIPS da GNR de Vidago à dragar as margens do rio Tâmega.
Posteriormente, os mergulhadores entraram na água e as buscas centraram-se junto a uma das comportas do rio, próximo do local do incidente, porque "a suspeita é que o corpo estivesse lá preso", afiançou o comandante.
Na quarta-feira, segundo José Carlos Silva, "as buscas complicaram-se devido ao caudal do rio, ao facto da água estar muito escura e do militar desaparecido trazer roupa escura".
O aparecimento do corpo do militar é, para o coronel do RI19, Megre Barbosa, "o fim de uma angústia para a família e para o regimento".
O facto dos colegas que acompanhavam o jovem que cometeu"aquele acto irreflectido" se terem "atirado" à água para o salvar "demonstra a camaradagem existente entre eles, o que é louvável", frisou.
Segundo o coronel, "alguns dos sete colegas que estavam no Hospital Militar do Porto a receber ajuda psicológica já regressaram a Chaves".
Megre Barbosa salientou que a família do jovem esteve sempre em Chaves, pelo que "o RI19 criou todas as condições para acompanharem de perto as buscas".
No decorrer dos dois dias de operações, o RI19 disponibilizou cerca de 50 militares para "ajudar" os bombeiros no patrulhamento das margens do rio Tâmega.
As operações de buscas envolveram hoje cerca de 100 homens de cinco corporações, protecção civil, militares do RI19 e da GNR, agentes da PSP e uma equipa da câmara local que"patrulharam" as margens do rio até Moure, localidade de Chaves.
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