A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais contestou hoje os cortes orçamentais em meios aéreos de combate a incêndios, um auxílio "primordial" face à escassez de meios humanos.
Em declarações à Lusa,o presidente da associação, Fernando Curto, referiu que esse vai ser um dos principais assuntos do Conselho Geral da associação que se realiza hoje.
"Os meios aéreos são um auxílio primordial. No ano passado tivemos incêndios que duraram sete e oito dias e que sem meios aéreos podiam ter durado um mês", ilustrou.
Fernando Curto frisou ainda a "falta de investimento nos meios humanos, com cada vez menos voluntários e com as autarquias sem dinheiro para meter bombeiros profissionais".
O secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, afirmou na quarta-feira que o dispositivo de combate a incêndios será menor do que no ano passado e que no que toca aos meios aéreos se tentará compensar menos quantidade com qualidade. Quanto aos meios terrestres, serão adjudicados conforme as áreas de maior risco.
Fernando Curto afirmou que "esticar o pouco que já existe é difícil", acrescentando que os bombeiros profissionais estão "perplexos" com o que afirmam ser um financiamento "desadequado" a um sector que consideram essencial.
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