Os bombeiros voluntários de Beja atravessam uma situação financeira “complicada” devido à redução e aos atrasos no pagamento dos subsídios da Câmara e aos cortes no transporte de doentes, disse hoje à Lusa o presidente da instituição.
“A situação financeira é complicada”, porque “a Câmara deBeja reduziu em 2010 o financiamento que atribui aos bombeiros e ainda não pagou toda a verba”, explicou o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Beja.
Segundo António Rodeia Machado, a Câmara de Beja assinou um protocolo com a associação relativo a 2010 que contempla a atribuição de um subsídio de 109 mil e 900 euros para despesas correntes e outro de 50 mil euros para despesas de capital.
A verba de 109 mil e 900 euros já foi paga, mas dos 50 mil euros “a Câmara ainda só pagou 10 mil euros, ou seja, estamos em março de 2011 e ainda falta pagar 40 mil euros”, precisou.
O atraso no pagamento da verba veio “complicar a já complicada situação dos bombeiros”, devido à redução do financiamento atribuído pela Câmara em 2010 e em relação ao de 2009.
A Câmara voltou a reduzir o financiamento para este ano e os bombeiros só irão receber “98 mil euros para despesas correntes e 35 mil euros para despesas de capital”, ou seja, “menos cerca de 86 mil euros em relação a 2009”.
Contactado pela Lusa, o vereador da Câmara de Beja com o pelouro da proteção civil, José Velez, disse que o município “ainda não conseguiu honrar o compromisso financeiro” com os bombeiros, mas “está a envidar todos os esforços e logo que possível irá pagar a dívida”.
Sem comentários:
Enviar um comentário