Francisco George, director-geral da Saúde, disse ao Diário Económico que "se precisássemos [de comprimidos de iodo] teríamos acesso", contudo, admitiu que não sabe qual é o ‘stock' desse medicamento.
"Não é um assunto que me preocupe", afirmou, "porque não vamos ter essa necessidade". Este tipo de medicamento não é comercializado nas farmácias portuguesas e por isso cabe ao Estado, através dos planos de contingência, assegurar a sua disponibilidade.
Uma vez que a necessidade de recorrer a este tipo de medicamento pressupõe a existência de riscos para a saúde pública, a questão do ‘stock' deve ser articulada entre a Direcção Geral da Saúde e a Autoridade Nacional da Protecção Civil.
Os comprimidos de iodo servem para saturar a tiróide, precavendo contra a contaminação por iodo radioactivo. O desastre nuclear no Japão provocou uma corrida a este medicamento, que se alastrou aos EUA e Europa.
A Organização Mundial de Saúde já reagiu, apelando à calma e desaconselhando a automedicação.
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