A falta de verbas da Autoridade Nacional de Protecção Civil ditou a suspensão da criação de mais 60 grupos de prontidão, integrados nas Equipas de Intervenção Permanente, foi suspensa, anunciou hoje o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses.
Duarte Caldeira falava aos deputados durante uma audição realizada na comissão parlamentar de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas. À saída da reunião, aquele responsável declarou que no final de 2010 estavam criadas 120 equipas de prontidão de combate aos fogos. O presidente da LBP disse ainda que havia um plano que estabelecia, até final de 2011, que o número de equipas do género chegasse às 180.
A constituição destas equipas foi suspensa devido à falta de verba da Autoridade Nacional de Protecção Civil, acrescentou Duarte Caldeira, salientando o papel fundamental destes grupos nos serviços de socorro. O responsável da LBP reforçou ainda que “e o adiamento da sua constituição adia a resolução de um problema que está identificado e que é de reforçar o voluntariado com equipas em permanência".
As Equipas de Intervenção Permanente das associações humanitárias de bombeiros resultam da congregação de esforços entre a Autoridade Nacional de Protecção Civil, as câmaras municipais e as associações humanitárias de bombeiros.
Cada equipa é composta por cinco bombeiros, totalizando actualmente 600 elementos, e tem como principal missão o combate a incêndios, como os florestais, e o socorro às populações em casos de acidentes e catástrofes.
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