Protocolo vem reforçar capacidade de socorro no concelho.
O Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) da Câmara Municipal de Loulé formalizou um protocolo de cooperação com a Equipa Canina de Resgate do Algarve – Associação Humanitária de Busca e Salvamento (ECRA). Um acordo que garante a colaboração voluntária e gratuita da ECRA com o SMPC sempre que ocorram situações de acidente grave, catástrofe ou desaparecimento de pessoas no concelho de Loulé em que sejam necessárias operações de resgate em meio rural e urbano.
O protocolo tem um prazo de dois anos e foi assinado pelo presidente da Câmara de Loulé, Seruca Emídio, e pelo presidente da ECRA, Luís Pacheco.
“Da nossa parte, tudo faremos para estarmos à altura” para auxiliar o SMPC de Loulé, sublinhou Luís Pacheco durante a cerimónia que se realizou no dia 11.
Seruca Emídio mostrou-se satisfeito por saber que os serviços municipais podem contar com o apoio desta equipa canina de resgate sempre que seja necessário. Recordando que a questão da segurança está sempre em constante evolução, considera que o contributo da ECRA é importante porque permite reforçar a capacidade de resposta dos serviços municipais em situações de socorro ao mesmo tempo que elogiou a associação por se afirmar pelo voluntariado.
Frisando que o voluntariado é uma mais-valia para a sociedade e deve tem de ser potenciado, Seruca Emídio considera que esta é também uma forma de promover o envolvimento dos cidadãos na vida da comunidade.
Em entrevista ao JA, Luís Pacheco explicou que a ECRA existe oficialmente desde 2005, embora já houvesse trabalho realizado anteriormente. “O que nos move é o gosto que temos em ajudar e o gosto pelos cães. Unimos as duas coisas e treinamos os cães por uma boa causa que é ajudar o próximo”, explicou.
Atualmente estão a trabalhar com sete cães. “Isto envolve uma preparação permanente, até porque antes que alguns cães sejam reformados já estamos a preparar outros”, esclarece o presidente da ECRA lembrando que mesmo quando os cães estão operacionais continuam a ser treinados de forma contínua.
Os cães começam a ter os primeiros treinos aos dois meses de idade e Luís Pacheco diz que, regra geral, só são dados como operacionais quando têm dois anos.
Quanto ao protocolo agora assinado, define como uma mais-valia “pelo reconhecimento que o SMPC e a Câmara Municipal de Loulé fazem do trabalho que temos desempenhado”. “Somos voluntários. Não nos move o dinheiro pelo que o reconhecimento é bom”, concluiu.
Fonte: Jornal do Algarve
Sem comentários:
Enviar um comentário