Autoridade Nacional da Protecção Civil apresentou ontem em Mira o dispositivo especial de combate a incêndios florestais. Amanhã começa a “fase Bravo”
Mira acolheu ontem uma reunião de trabalho (à porta fechada) entre as várias forças/entidades empenhadas na prevenção e combate aos fogos florestais no distrito de Coimbra. Coube, depois, ao comandante distrital do CDOS, António Martins, apresentar o dispositivo especial de combate a incêndios florestais para a “época de fogos” que se avizinha, e ficou-se a saber que no distrito de Coimbra a aposta na prevenção e combate aos incêndios florestais tem sido ganha. Por isso António Martins lembrou que no ano passado houve 14 fogos florestais no distrito «e apenas um evoluiu para grandes dimensões».
Este operacional deu a conhecer todas as fases deste dispositivo de defesa da floresta, meios e recursos para cada uma dessas fases (Alfa, Bravo, Charlie, Delta, Echo), a primeira a decorrer desde Janeiro e a que oferece menos sobressaltos. E, no que toca a meios, também se ficou a saber que o distrito de Coimbra, em relação ao ano passado, perde três aviões ligeiros de combate e vai manter, apenas, dois helicópteros na fase Bravo (que começa amanhã e vai até 30 de Junho); três na fase Charlie (de 1 de Julho a 3 de Setembro); e um na fase Delta que vai até 15 de Outubro. Helicópteros que vão estar sedeados na Pampilhosa da Serra, Lousã e Cernache.
António Martins explicou que, este ano, os outros meios aéreos de combate (aviões leves e pesados) não vão estar disponíveis no distrito de Coimbra, porém, frisou, «há sempre possibilidades de accionar esses meios aéreos sempre que seja preciso», nomeadamente aviões leves que vão estar sedeados em Aveiro, Seia, Santa Comba Dão, Figueiró dos Vinhos, Pombal, sobretudo na fase Charlie.
O comandante distrital do CDOS desvaloriza, contudo, este facto, pois o essencial é ter um dispositivo eficaz e coordenado entre todos os agentes em terra para atacar os fogos, ou seja, «se não tivermos uma equipa terrestre eficaz, o meio aéreo não resolve o problema só por si».
A partir de amanhã (início da fase Bravo), vão já estar disponíveis sete postos de vigia em funcionamento num período entre as 11h00 e as 19h00, mas a partir de 1 de Julho estes postos aumentam para 19 para um período ininterrupto de 24 horas, em dependência directa da GNR com informação operacional ao CDOS.
Os meios do dispositivo contam ainda com equipas do Corpo Nacional de Agentes Florestais e de sapadores florestais e ainda do GIPS – Grupo de Intervenção, Protecção e Socorros.
Mira investe muito na protecção civil
Na apresentação deste dispositivo, o autarca de Mira fez questão de lembrar a «constante preocupação do município no combate a este flagelo» [incêndios] e destacou o papel dos bombeiros mirenses com os quais foi possível evitar fogos na área do município «de grandes dimensões», tanto mais que Mira tem 60 por cento de floresta e uma riqueza incalculável.
«Mira tem investido e continua a investir muito na protecção civil e na protecção florestal», avançou João Reigota, daí o seu contentamento em receber na autarquia a equipa de trabalho da Autoridade Nacional de Protecção Civil, CDOS, PSP, GNR; Bombeiros, Governo Civil...
Satisfação partilhada pelo governador civil, que além de sustentar que em matéria de combate a fogos florestais no distrito «estamos tão bem como em anos anteriores», frisou que as estruturas municipais «são essenciais» para esse combate. Henrique Fernandes também esteve em Mira para, em nome do Governo, homologar um protocolo com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mira de cedência de uma nova viatura de combate a incêndios florestais (ver caixilho).
Bombeiros ganham viatura
nova e ampliação de instalações
O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mira, Carlos Camarinha, ganhou ontem uma nova alma. Além de receber uma nova viatura de combate a incêndios, cedida pela Autoridade Nacional de Protecção Civil no âmbito de um protocolo ontem assinado, recebeu a notícia de que o quartel da corporação vai, finalmente, ser requalificado e ampliado. Notícia que foi transmitida por João Reigota, que disse ter assinado quarta-feira passada, em Lisboa, um contrato-programa «para a requalificação do quartel dos bombeiros de Mira».
Este contrato, revelou o autarca, foi assinado no âmbito dos fundos do QREN, que apoia em 70 por cento as obras que vão iniciar-se «de imediato», e que estarão prontas até ao final do ano. Nesta perspectiva, o dia de ontem, foi, também, um dia de festa para a direcção da associação humanitária e para os próprios bombeiros, alguns dos quais marcaram presença na cerimónia de entrega da viatura.
Este operacional deu a conhecer todas as fases deste dispositivo de defesa da floresta, meios e recursos para cada uma dessas fases (Alfa, Bravo, Charlie, Delta, Echo), a primeira a decorrer desde Janeiro e a que oferece menos sobressaltos. E, no que toca a meios, também se ficou a saber que o distrito de Coimbra, em relação ao ano passado, perde três aviões ligeiros de combate e vai manter, apenas, dois helicópteros na fase Bravo (que começa amanhã e vai até 30 de Junho); três na fase Charlie (de 1 de Julho a 3 de Setembro); e um na fase Delta que vai até 15 de Outubro. Helicópteros que vão estar sedeados na Pampilhosa da Serra, Lousã e Cernache.
António Martins explicou que, este ano, os outros meios aéreos de combate (aviões leves e pesados) não vão estar disponíveis no distrito de Coimbra, porém, frisou, «há sempre possibilidades de accionar esses meios aéreos sempre que seja preciso», nomeadamente aviões leves que vão estar sedeados em Aveiro, Seia, Santa Comba Dão, Figueiró dos Vinhos, Pombal, sobretudo na fase Charlie.
O comandante distrital do CDOS desvaloriza, contudo, este facto, pois o essencial é ter um dispositivo eficaz e coordenado entre todos os agentes em terra para atacar os fogos, ou seja, «se não tivermos uma equipa terrestre eficaz, o meio aéreo não resolve o problema só por si».
A partir de amanhã (início da fase Bravo), vão já estar disponíveis sete postos de vigia em funcionamento num período entre as 11h00 e as 19h00, mas a partir de 1 de Julho estes postos aumentam para 19 para um período ininterrupto de 24 horas, em dependência directa da GNR com informação operacional ao CDOS.
Os meios do dispositivo contam ainda com equipas do Corpo Nacional de Agentes Florestais e de sapadores florestais e ainda do GIPS – Grupo de Intervenção, Protecção e Socorros.
Mira investe muito na protecção civil
Na apresentação deste dispositivo, o autarca de Mira fez questão de lembrar a «constante preocupação do município no combate a este flagelo» [incêndios] e destacou o papel dos bombeiros mirenses com os quais foi possível evitar fogos na área do município «de grandes dimensões», tanto mais que Mira tem 60 por cento de floresta e uma riqueza incalculável.
«Mira tem investido e continua a investir muito na protecção civil e na protecção florestal», avançou João Reigota, daí o seu contentamento em receber na autarquia a equipa de trabalho da Autoridade Nacional de Protecção Civil, CDOS, PSP, GNR; Bombeiros, Governo Civil...
Satisfação partilhada pelo governador civil, que além de sustentar que em matéria de combate a fogos florestais no distrito «estamos tão bem como em anos anteriores», frisou que as estruturas municipais «são essenciais» para esse combate. Henrique Fernandes também esteve em Mira para, em nome do Governo, homologar um protocolo com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mira de cedência de uma nova viatura de combate a incêndios florestais (ver caixilho).
Bombeiros ganham viatura
nova e ampliação de instalações
O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mira, Carlos Camarinha, ganhou ontem uma nova alma. Além de receber uma nova viatura de combate a incêndios, cedida pela Autoridade Nacional de Protecção Civil no âmbito de um protocolo ontem assinado, recebeu a notícia de que o quartel da corporação vai, finalmente, ser requalificado e ampliado. Notícia que foi transmitida por João Reigota, que disse ter assinado quarta-feira passada, em Lisboa, um contrato-programa «para a requalificação do quartel dos bombeiros de Mira».
Este contrato, revelou o autarca, foi assinado no âmbito dos fundos do QREN, que apoia em 70 por cento as obras que vão iniciar-se «de imediato», e que estarão prontas até ao final do ano. Nesta perspectiva, o dia de ontem, foi, também, um dia de festa para a direcção da associação humanitária e para os próprios bombeiros, alguns dos quais marcaram presença na cerimónia de entrega da viatura.
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