O próximo Governo liderado por Pedro Passos Coelho pode não voltar a nomear governadores civis se o próximo ministro da Administração Interna chegar a acordo com os presidentes das comunidades intermunicipais para aceitarem as principais competências daquela entidade.
O consenso para acabar com os governos civis está conseguido mas a legislação não permite a sua extinção de um dia para o outro. A solução ideal, enquanto não se altera a Constituição, seria a mudança dos serviços para outras entidades. O MIRANTE soube que uma das hipóteses é a permanência dos actuais governadores civis até se encontrarem as soluções ideais que concretizem a vontade dos dirigentes do PSD de não voltarem a alimentar um cargo que nos últimos tempos não tem servido para nada.
“Só a questão da Protecção Civil é problemática”, disse a O MIRANTE uma fonte ligada ao partido de Miguel Relvas e Vasco Cunha. Adiantou, no entanto, que no caso de Santarém as negociações com Sousa Gomes, o presidente da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, ditarão a melhor solução para o caso do distrito.
“O maior problema é a realidade dos país, que é muito desigual de região para região, e isso pode complicar as soluções”, confessou ainda a fonte do PSD a O MIRANTE.
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