sábado, 9 de abril de 2011

Angola - Cruz Vermelha de Angola chega a todas as localidades

O presidente do conselho provincial da Cruz Vermelha de Angola (CVA) da Lunda-Norte, Jorge Catala, anunciou na terça-feira, no Dundo, a expansão dos serviços da instituição para todos os municípios da província com o objectivo de auxiliar as instituições públicas ali existentes.
De acordo com o responsável, que falava na segunda assembleia provincial ordinária da Cruz Vermelha de Angola, a medida visa estimular o interesse dos voluntários e membros da instituição com vista à realização dos programas e projectos da organização adaptada à realidade da província.
O presidente do conselho provincial destacou o papel dos voluntários da CVA que se têm empenhado na redução do sofrimento humano nas localidades e ajudam a mudar comportamentos que possam garantir um impacto significativo na construção de um mundo novo.
Jorge Catalã aproveitou a ocasião para pedir maior dedicação aos membros do secretariado provincial, no sentido de a CVA, na Lunda-Norte, ser mais activa e forte, tendo em conta as crescentes preocupações que vão surgindo, nomeadamente o combate ao VIH/Sida e malária, além das intervenções de emergência para acudir às populações mais vulneráveis.
Aquele responsável lamentou as dificuldades que a instituição enfrenta na província da Lunda-Norte, tendo garantido que, apesar disso, o conselho provincial exerce o seu papel em vários desafios humanitários, com a participação nas acções de luta contra a cólera, sensibilização e educação sobre o perigo de minas e na campanha de vacinação contra a cólera.

Reunificação familiar

A CVA naquela localidade conseguiu ainda a reunificação de mais de 12 crianças e seus parentes, doou sangue através dos doadores controlados pela instituição, e realizou acções de primeiros socorros.
O vice-governador provincial para o sector Político e Social, Moisés Chingongo, frisou que a CVA tem uma missão relevante no apoio e assistência de emergência às populações em situação difícil, decorrente de catástrofes naturais ou de situações migratórias resultantes de conflitos armados.
Defendeu a necessidade de organizações filantrópicas, como a CVA, no apoio e assistência em medicamentos, entre outros bens de primeira necessidade, às populações que diariamente clamam por ajuda humanitária. Acrescentou que deve existir complementaridade entre as acções desenvolvidas pelos serviços de Protecção Civil, Assistência e Reinserção Social e Cruz Vermelha de Angola para que se possa levar os serviços de emergência a todos os necessitados.

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