A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) investiga os incêndios de forma contínua desde 1983.
"É difícil perceber se, em Portugal, mais meios correspondem a menos área ardida. A impressão que eu tenho é que temos claramente meios a mais. Portugal tem mais carros de bombeiros que os Estados Unidos, um país muito maior e onde arde mais", afirmou à Agência Lusa Paulo Fernandes.
A UTAD participou em 2008 na avaliação do desempenho dos meios de combate a grandes incêndios, o chamado ataque ampliado, mas, segundo o investigador, não se conseguiu "perceber se havia relação entre os meios utilizado e a dimensão final".
O professor do Departamento de Ciências Florestais diz que é preciso apostar num novo modelo de combate: "Separar o combate a incêndios para proteger pessoas e defender povoações, que continua a ser o mais importante, mas desenvolver formas e meios de combater os fogos na floresta".
O modelo atual, segundo referiu, "é mais de proteção civil do que proteção florestal".
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