Um protótipo de dispositivo de alerta de tsunami, único a nível mundial, capaz de detectar antecipadamente a ocorrência deste fenómeno e alertar as populações em caso de emergência, está a partir de hoje instalado em Setúbal.
O equipamento, em testes até ao final do ano, “constitui uma mais-valia para o incremento das condições de protecção e segurança das populações”, sublinhou o vereador da Protecção Civil da Câmara Municipal de Setúbal, Carlos Rabaçal, na activação do equipamento, localizado no Parque Urbano de Albarquel.
O dispositivo de alerta de tsunami é desenvolvido pelo Centro Comum de Investigação da Comunidade Europeia, em colaboração com a Câmara Municipal de Setúbal, a Protecção Civil, a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra e a empresa Hidromod, que instalou o equipamento.
“A colaboração neste projecto é um motivo de grande orgulho e um reconhecimento importante ao nível do trabalho desenvolvido pela Protecção Civil local”, enalteceu Carlos Rabaçal, adiantando que esta “é mais uma prova de investimento que assegura a futura protecção das populações”.
O equipamento é composto por um painel equipado com receptores de dados, um monitor com informações dinâmicas que podem ser alteradas remotamente, uma sirene de alerta e um altifalante.
O dispositivo de alerta de tsunami é activado por um novo programa de computador que calcula rapidamente a altura de onda estimada e o tempo de viagem até à costa, baseando-se na análise de parâmetros sísmicos, tais como o epicentro e a magnitude.
“Este programa piloto está ligado ao Instituto de Meteorologia e também a sistemas locais [em Setúbal] de medição do nível da água do mar e representa um grande avanço na criação de sistemas efectivos de alerta precoce de tsunami”, explicou um elemento da equipa do Centro Comum de Investigação da Comunidade Europeia, Alessandro Annunziato.
O sistema, “em fase de testes”, pode ser um “importante meio na protecção das populações das zonas ribeirinhas na ocorrência destes fenómenos e pode ter diversas aplicações, em vários locais da cidade”, esclareceu o investigador.
A opção pela instalação em Setúbal, adianta Alessandro Annunziato, deve-se “às condições naturais excelentes” da região e também pelo facto de esta área poder ser uma potencial ameaça tsunami, com origem num sismo com o mesmo epicentro que, em 1755, destruiu grande parte das zonas ribeirinhas de Setúbal e Lisboa.
O interesse pelo desenvolvimento desta acção em Setúbal provém, igualmente, da realização do seminário internacional Schema, no ano transacto, na cidade, no qual foram debatidos vários aspectos relacionados com a ocorrência de tsunami.
O coordenador do Serviço Municipal de Protecção Civil, José Luís Bucho, adiantou que o “equipamento vai agora ser alvo de diversas experiências”, para que este sistema “possa ser implementado noutros locais”, em concreto na bacia mediterrânica, no Norte de África e no Atlântico Norte.
“Este sistema que hoje entrou em funcionamento é a melhor resposta a um conjunto de críticas recentemente feitas aos meios de socorro e salvamento, comprovando o excelente trabalho desenvolvido” na área da Protecção Civil no município, salientou o vereador Carlos Rabaçal.
O autarca adiantou também que “está a ser estudada a necessidade de realizar alguns exercícios para que, em caso de catástrofe, as populações saibam reagir adequadamente”.
O dispositivo de alerta integra um Modelo Global de Propagação de Ondas Tsunami, desenvolvido pelo Centro Comum de Investigação da Comunidade Europeia no contexto do Sistema de Coordenação e Alerta Global de Desastres.
O dispositivo de alerta de tsunami é desenvolvido pelo Centro Comum de Investigação da Comunidade Europeia, em colaboração com a Câmara Municipal de Setúbal, a Protecção Civil, a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra e a empresa Hidromod, que instalou o equipamento.
“A colaboração neste projecto é um motivo de grande orgulho e um reconhecimento importante ao nível do trabalho desenvolvido pela Protecção Civil local”, enalteceu Carlos Rabaçal, adiantando que esta “é mais uma prova de investimento que assegura a futura protecção das populações”.
O equipamento é composto por um painel equipado com receptores de dados, um monitor com informações dinâmicas que podem ser alteradas remotamente, uma sirene de alerta e um altifalante.
O dispositivo de alerta de tsunami é activado por um novo programa de computador que calcula rapidamente a altura de onda estimada e o tempo de viagem até à costa, baseando-se na análise de parâmetros sísmicos, tais como o epicentro e a magnitude.
“Este programa piloto está ligado ao Instituto de Meteorologia e também a sistemas locais [em Setúbal] de medição do nível da água do mar e representa um grande avanço na criação de sistemas efectivos de alerta precoce de tsunami”, explicou um elemento da equipa do Centro Comum de Investigação da Comunidade Europeia, Alessandro Annunziato.
O sistema, “em fase de testes”, pode ser um “importante meio na protecção das populações das zonas ribeirinhas na ocorrência destes fenómenos e pode ter diversas aplicações, em vários locais da cidade”, esclareceu o investigador.
A opção pela instalação em Setúbal, adianta Alessandro Annunziato, deve-se “às condições naturais excelentes” da região e também pelo facto de esta área poder ser uma potencial ameaça tsunami, com origem num sismo com o mesmo epicentro que, em 1755, destruiu grande parte das zonas ribeirinhas de Setúbal e Lisboa.
O interesse pelo desenvolvimento desta acção em Setúbal provém, igualmente, da realização do seminário internacional Schema, no ano transacto, na cidade, no qual foram debatidos vários aspectos relacionados com a ocorrência de tsunami.
O coordenador do Serviço Municipal de Protecção Civil, José Luís Bucho, adiantou que o “equipamento vai agora ser alvo de diversas experiências”, para que este sistema “possa ser implementado noutros locais”, em concreto na bacia mediterrânica, no Norte de África e no Atlântico Norte.
“Este sistema que hoje entrou em funcionamento é a melhor resposta a um conjunto de críticas recentemente feitas aos meios de socorro e salvamento, comprovando o excelente trabalho desenvolvido” na área da Protecção Civil no município, salientou o vereador Carlos Rabaçal.
O autarca adiantou também que “está a ser estudada a necessidade de realizar alguns exercícios para que, em caso de catástrofe, as populações saibam reagir adequadamente”.
O dispositivo de alerta integra um Modelo Global de Propagação de Ondas Tsunami, desenvolvido pelo Centro Comum de Investigação da Comunidade Europeia no contexto do Sistema de Coordenação e Alerta Global de Desastres.
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