quinta-feira, 28 de abril de 2011

Portugal - Torres Vedras: simulacro de sismo revela problemas


Comunicações falharam com contactos telefónicos desactualizados.


A Protecção Civil de Torres Vedras promoveu esta quinta-feira, num cenário de sismo seguido de tsunami, o primeiro simulacro desde o ciclone que atingiu o concelho em 2009 para testar o novo plano municipal, registando falhas nas comunicações, noticia a Lusa.

«Foi o maior simulacro desde sempre e o primeiro desde o ciclone, com 13 cenários diferentes que revelaram problemas nas comunicações, com contactos telefónicos desatualizados», à semelhança do que aconteceu na intempérie de 2009, afirmou à agência Lusa o vice-presidente da câmara, Carlos Bernardes.

O exercício, que consistiu numa ocorrência fictícia de um sismo de magnitude moderada (5.0 e 5.9 na escala de Richter), seguido de um tsunami, teve a colaboração de pescadores e escolas do concelho e a participação de meia centena de pessoas das 16 entidades que têm assento na Comissão Municipal da Protecção Civil e ainda de meios da Marinha.

Além do alerta, foram testados os meios de busca e salvamento e de evacuação e também as comunicações.

O autarca disse tratar-se de um exercício importante para testar o novo plano municipal, em vigor desde dezembro.

O Plano Municipal de Emergência de Torres Vedras é um dos primeiros 22 planos de segunda geração do país aprovados e o terceiro no distrito de Lisboa, a par de Mafra e Alenquer, na sequência da nova directiva da Protecção Civil publicada em 2008.

Dos sete concelhos do Oeste atingidos pelos ventos ciclónicos de dezembro 2009, Torres Vedras foi o mais atingido. Seis hectares de estufas de hortícolas ficaram total ou parcialmente destruídos, bem como o parque de campismo de Santa Cruz, com rulotes viradas ao contrário.

O temporal provocou a queda de árvores e de cabos e postes de comunicações e de electricidade, deixando localidades sem luz durante 48 horas e estradas intransitáveis, além de estragos em habitações, armazéns agrícolas e instalações de empresas e de câmaras, cujos telhados voaram com a força dos ventos.

Fonte: TVI24

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