O processo crime relativo ao alegado desvio de verbas na Autoridade Nacional de Protecção Civil, em que está envolvido o comandante Gil Martins, ainda prossegue, com a PJ a realizar a investigação, anunciou o DIAP de Lisboa.
"O processo continua pendente e a investigação a cargo da Polícia Judiciária (PJ) ainda não foi concluída", refere uma "informação" do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, em resposta a uma questão colocada pela agência Lusa.
No dia 4 deste mês, Gil Martins foi "suspenso preventivamente" do cargo de comandante operacional nacional do Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) por despacho do ministro da Administração Interna, Rui Pereira.
O CNOS é a principal estrutura operacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil, que é presidida pelo general Arnaldo Cruz.
Na altura, o Ministério da Administração Interna (MAI) adiantou, em comunicado, que a decisão de suspender Gil Martins resultou de uma "proposta da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI), no âmbito de processo disciplinar em curso".
Gil Martins foi alvo de um inquérito interno na ANPC, que levou à abertura de um processo disciplinar na IGAI.
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